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terça-feira, 19 de outubro de 2010

O que vem por ai!

Se os modelos atuais já parecem complicados demais, prepare-se, pois uma verdadeira revolução está chegando!


A Fantástico ver como o salto tecnológico da última década foi surpreendente. Além da redução de tamanho e peso dos aparelhos, foram adicionadas funções de fotografia, vídeo, localização (GPS), reconhecimento de toques e muito mais. Sistemas operacionais robustos, como o Windows em versão portátil, já são realidade.
Mas se hoje as coisas já estão tão avançadas, há ainda espaço para inovação e para novas tecnologias além da simples redução de tamanho? A resposta é “sim” e as próprias desenvolvedoras já nos deram pistas de seus próximos projetos. Confira abaixo algumas das principais revoluções que devem pintar nos próximos anos!



Nada de Botões, apenas gesto.

Teclados numéricos reais até são convenientes quando se quer precisão ou a sensação de que um botão realmente foi pressionado, entretanto eles ocupam uma enorme parte da superfície do aparelho, a qual poderia ser aproveitada para inúmeras outras coisas, tais como a reprodução de imagens e vídeos em alta definição e em formato Widescreen.
Sendo assim, tudo aponta para o uso exclusivo de telas sensíveis ao toque, uma onda que ganhou força com os iPhones e hoje já conta com inúmeros outros modelos no mercado, tais como o G-Phone e o Omnia, da Samsung.
As interfaces estão sendo redesenhadas para não necessitarem nem mesmo das canetas Stylus, apenas seu dedo já fará o trabalho com alguns gestos.
Com mais alguns anos de desenvolvimento, estas telas e as estruturas dos celulares devem passar por mais uma etapa nas suas evoluções: serão construídos com materiais e ligas completamente dobráveis e flexíveis.
Nokia Flex

Quer pegar uma balada? Dobre-o e utilize-o como pulseira. Para o dia a dia, é só prender o aparelho na calça. Se você quer um relógio ou despertador, basta moldá-lo de acordo. Quando uma ligação é feita, o aparelho assume automaticamente a posição de um semi-arco.
Seguindo esta linha de pensamento a Nokia desenvolveu o protótipo 888, uma espécie de tira dobrável com tela sensível ao toque que abrange todo o seu comprimento interno. Além de fazer tudo o que foi citado acima, ele ainda se movimenta sozinho, como na função de despertador. O resultado é no mínimo intrigante.

Outro aparelho com um conceito similar, mas um pouco mais modesto em sua execução, é o Snake, da BenQ Siemens. A idéia é a utilização de um material dobrável que se enrolaria como uma cobra pelo seu braço, daí seu nome.



Sem Fronteiras

O uso de tela sobre toda a superfície também permite que cada parte do aparelho tome uma forma ou função específica. Ao tocar um ponto tudo pode virar um álbum fotográfico, um teclado convencional, um menu de acesso rápido com ícones soltos para você arrastar como desejar. As possibilidades são infinitas.
Prova disso é o “Black Box”, outro conceito da BenQ-Siemens que foi projetado já em 2006, um celular com uma aparência pra lá de moderna, além de belíssima. Sua interface é completamente reprogramada de acordo com a função acessada.

Seguindo a mesma linha, temos também mais um modelo conceito da Nokia, o Aeon, que chegou a ser considerado puro boato em certos momentos, mas que atualmente tem versões de demonstração espalhadas pelo mundo. Ao contrário do anterior, ele é separado em duas partes.



Inovação
OK, você está acostumado a usar fone Bluetooth no celular, mas vive esquecendo o acessório em casa. Com o Mooon+, design de Sunman Kwon, o microfone se destaca a fez as vezes de falante Bluetooth.
Do estúdio de design Chocolate, o protótipo ao lado tem touchscreen e pretensões de roubar mercado do Apple iPhone. Com materiais como titânio e vidro em sua composição, tem ainda câmera de 3 megapixels de resolução.


Também direcionado aos consumidores de celulares fashion, o protótipo Edge, do designer Chris Owens, tem touchscreen e teclado slider em vidro. Ao tocar de uma ligação, o teclado desliza e se ilumina por LEDs.

O mais novo aparelho desenvolvido pela finlandesa Nokia, chamado “Morph", lançado algum tempo atrás no Museu de Arte Moderna de Nova York.
Morph utiliza a nanotecnologia para manter sua superfície limpa através das nanoflores. Também funciona com energia solar. A nanograma é responsável por captar os raios solares e transformar em energia, dispensando a bateria elétrica para carregar o aparelho.


Celulares dobraveis e ultrafinos. Projetos desta base serão a principal meta das grandes produtoras mobiles.




Um comentário:

  1. Nossa, mal vejo a hora desses celulares se tornarem acessíveis para todos. :)

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